Sinclair Lewis previu um demagogo nos EUA que se apresentaria como patriota e devoto religioso.
O manual autoritário repete passos históricos: promessa de grandeza nacional, cooptar valores religiosos, capturar instituições e cultivar culto à personalidade.
Táticas de inimigos e bodes expiatórios unem a base por meio de ódio compartilhado e explicações simplistas.
Trump utilizou o slogan “Make America Great Again”, substituiu funcionários por lealistas e atacou a imprensa, espelhando regimes autoritários.
Tentativas de federalizar a polícia de Washington D.C. e a narrativa da eleição “roubada” ilustram a erosão gradual de freios e contrapesos.
Exemplos da Alemanha nazista e da Venezuela chavista mostram o risco real quando símbolos nacionais e religiosos mascaram a tirania.
A mistura de símbolos patrióticos e religiosos inverte a percepção de bem e mal, levando cidadãos a apoiar a erosão de liberdades.
A sobrevivência da democracia requer vigilância ativa, defesa das normas eleitorais e independência institucional antes que seja tarde.
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