A aplicação de loção corporal suprime a formação do campo de oxidação humano ao diluir os lipídios da pele reativos ao ozono e ao introduzir compostos como fenoxietanol que consomem radicais •OH.
Fragrâncias comerciais, dominadas por etanol, atuam como sumidouros de •OH, reduzindo significativamente o campo de oxidação mesmo contendo terpenos que geram •OH.
Modelos cinético e CFD demonstram que compostos emitidos pelos produtos de higiene pessoal formam gradientes de concentração elevados na zona de respiração e próximo à pele.
Em curto prazo, fragrâncias diluídas em etanol provocam pico de reatividade e queda acentuada de •OH; em prazo mais longo, loções têm efeito persistente devido à lenta emissão de fenoxietanol.
A ozonólise de um terpene puro (linalol) sem etanol aumenta a reatividade de •OH mas não reduz significativamente a concentração de •OH.
A supressão do campo de oxidação humano pelos produtos de higiene pessoal pode alterar a química do ar interior e influenciar a exposição a poluentes oxidantes, com potenciais efeitos para a saúde.
Apesar da variabilidade das fórmulas, fragrâncias e loções comerciais típicas tendem a diminuir de modo relevante o campo de •OH gerado pela pele.
Estes resultados destacam a importância de considerar o impacto dos produtos de higiene pessoal na qualidade do ar interior e na saúde humana.
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