Experiência em 2024–2025 na Ucrânia mostrou que drones FPV têm taxa de sucesso de apenas 43% em ataques completos, e entre 20% a 30% quando se incluem missões abortadas.
A maioria das missões com drones FPV consiste em um segundo ataque (double-tap) a alvos já atingidos por outros sistemas de armas; menos de 10% das missões exigem precisão exclusiva de drones FPV.
Drones FPV são vulneráveis a falhas técnicas (25% não decolam, 10% falham na detonação) e à interferência eletrónica: 31% das missões são derrubadas por jamming inimigo.
A falta de sistemas de navegação, a instabilidade de voo e a necessidade de operadores altamente treinados fazem os drones FPV difíceis de usar; formação básica demora cinco semanas e não garante proficiência.
O custo por missão de drone FPV (~500 USD) é superior ao de alternativas como morteiros ou munições reutilizáveis (~100 USD), tornando-os menos económicos.
Drones controlados por fibra ótica resolvem muitos problemas de jamming e frequências, mas têm mobilidade limitada, risco de emaranhamento do cabo e custo duas vezes maior.
Recomendação para militares da NATO: priorizar morteiros bem treinados com munição abundante e, quando necessário, usar munições suicidas de qualidade (como Switchblade) em vez de drones FPV.
Embora a tecnologia FPV esteja a evoluir (transmissão digital, retransmissores, melhorias de produção), atualmente não justificam a substituição de sistemas convencionais.
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