PFAS são substâncias industriais altamente persistentes usadas em roupas impermeáveis, panelas antiaderentes e embalagens alimentares que não se degradam rapidamente e estão associadas a riscos de cancro e problemas reprodutivos.
Resíduos concentrados de PFAS são atualmente armazenados a longo prazo, incinerados (por vezes de forma incompleta) ou enviados para aterros, soluções dispendiosas e com emissões tóxicas.
Novas tecnologias limpas como oxidação eletroquímica (EO), oxidação em água supercrítica (SCWO), tratamento alcalino hidrotermal (HALT) e plasma estão a ser desenvolvidas para destruir PFAS.
A tecnologia EO já está quase pronta comercialmente: usa corrente elétrica para quebrar ligações carbono-flúor sem necessidade de alta temperatura ou pressão.
O processo SCWO aplica alta temperatura e pressão para tornar a água num estado supercrítico, quebrando as ligações C–F e permitindo tratar resíduos sólidos e líquidos.
Projetos-piloto em estações de tratamento de água e no Departamento de Defesa dos EUA testam estas soluções, com clientes como fabricantes industriais e empresas municipais.
A regulação mais rigorosa nos EUA e na UE, incluindo limites para PFAS em água potável a partir de 2031, está a incentivar o desenvolvimento destas tecnologias.
É necessário avaliar cuidadosamente os subprodutos de degradação de PFAS, como o vapor de fluoreto de hidrogénio altamente corrosivo, e garantir a sua gestão adequada.
O mercado de destruição de PFAS promete crescer, com oportunidades na eliminação de espumas anti-incêndio militares e resíduos da indústria de semicondutores.
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