Pequenas e médias empresas enfrentam a escolha de pagar tarifas elevadas sobre produtos chineses ou arcar com custos de produção significativamente maiores nos EUA.
A Plufl tentou produzir camas de espuma de memória nos EUA por US$150/unidade mais US$100 de material importado, mas varejistas não aceitaram preços acima de US$500, levando a empresa a manter a produção na China e absorver custos.
Moment, de bebidas gaseificadas, teve aumento de 20% no custo das latas devido às tarifas de alumínio e não conseguiu repassar o custo de US$0,04 por unidade aos varejistas, mantendo preços e absorvendo a diferença.
Bugaboo avaliou a mudança de produção de carrinhos de bebê para os EUA, mas a falta de infraestrutura e a necessidade de anos para montar operações impediram a realocação imediata, obrigando a repassar parte dos custos de tarifas aos consumidores.
A Simplified constatou que produzir planners nos EUA custaria US$38 em vez de US$12 na China, com materiais inferiores, inviabilizando repassar os custos ao consumidor e levando a empresa a absorver tarifas e reduzir investimentos.
A redução parcial das tarifas de 145% para 55% não alterou a decisão de algumas empresas de continuar a produção na China devido à pressão de preços do mercado varejista.
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