Marsha Linehan desenvolveu a DBT após sofrer isolamento e tratamento traumático num hospital psiquiátrico na adolescência.
A DBT aborda o défice de competências emocionais, ensinando regulação afetiva através de acrônimos como TIP, ABC PLEASE, STOP, ACCEPTS e IMPROVE the Moment.
A terapia equilibra dois princípios contraditórios: a aceitação (validação) e a mudança (irreverência), num protocolo intensivo de sessões individuais, grupos de competências e disponibilidade 24/7.
A DBT tornou-se padrão-ouro para prevenção do suicídio e expandiu-se para escolas, prisões, locais de trabalho e na cultura popular em aplicações e influenciadores de bem-estar.
A ênfase em competências comportamentais e resultados mensuráveis contrasta com terapias psicodinâmicas, ao reduzir o foco na história de vida e no inconsciente.
Críticos consideram a DBT manipulativa, infantilizante e limitada, ao tratar o sofrimento como falha de gestão emocional e promover a lógica da autogestão laboral.
A discussão central reflete a tensão entre responsabilizar o indivíduo pelo seu bem-estar e reconhecer a importância do apoio colectivo e das condições sistémicas.
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